Visitas.

domingo, 12 de abril de 2015

No time.

Vivam cada dia como se fosse o último. Aproveitem cada momento, mesmo que simples, como se fosse o último da vossa vida. Pequenas coisas podem tornar-se grandes, muito grandes quando sabemos que não poderemos revivê-las. Sim, os momentos que vivemos não devem ser considerados como meros instantes da nossa vida. Não devemos pensar que não valem muito só porque amanhã podemos ter outros bem melhores. A vida não espera, e quando menos esperamos, esses meros instantes afinal eram não apenas uns instantes, mas sim pedaços da nossa vida que nos tornam a pessoa que somos, capítulos do nosso livro que não poderemos reescrever. Temos de aceitá-los como eles foram, e aí... aí vamos ficar orgulhosos de nós porque os soubemos aproveitar, ou então vamos arrepender-nos porque não lhes demos a devida importância.
Infelizmente, as melhores pessoas partem cedo, muito cedo. Cedo demais, porque tinham ainda muito para nos dar. Tinham ainda muitos momentos, muitas etapas para viver. Infelizmente, essas pessoas tinham ainda muita coisa a contar, muitos capítulos da vida a acrescentar no seu livro. No seu próprio livro, e no livro das pessoas que faziam parte da vida delas e que as amavam, duma maneira ou de outra. Mas, como disse antes, a vida não espera. E os momenos que vivemos com essas pessoas, essas boas pessoas, são agora memórias. São agora esse capítulos do nosso livro que não podemos mudar. Eu espero ter vivido esses momentos da melhor maneira, talvez não sempre, mas espero que a maior parte deles. Pelo menos não me arrependo de nada. Só fico triste, muito triste, porque agora, tu já não estás cá. E porque ainda tinhas tanta coisa para viver. Mas para as pessoas que gostavam de ti verdadeiramente, tu estarás sempre vivo, sempre presente. As outras pessoas não interessam. As que eram falsas, as que figiam amar-te, essas não interessam para nada. Eras um grande homem, lutaste muito, sofreste muito, mesmo que em silêncio. Mas também nos trouxeste muita alegria, bons momentos e sempre ajuda quando podias. Tenho a certeza que agora estás em paz, porque o mereces mais que ninguém. Tenho a certeza que nos proteges, estejas onde estiveres. Nós, as pessoas que te amavam pela pessoa que eras, não pelo que tinhas. Tudo se paga nesta vida, e eu não me arrependo de nada, e as pessoas que eram e são verdadeiras também não. As outras, como disse antes, não interessam para nada, e um dia mais tarde irão pagar por tudo aquilo que fazem.
Estarás sempre na memória daqueles que te amam.
Descansa em paz.


quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Sim, és tu. ♥♥

Sim és tu. És tu a pessoa por quem eu esperei este tempo todo. És tu a pessoa que me completa. És tu a pessoa que me faz sentir única, especial e importante. És tu a pessoa que me faz feliz. Tu não sabes o quanto eu esperei e desesperei por te encontrar. Eu acho que já te amava sem te conhecer. Estava destinado. Eu sabia que um dia te iria conhecer. O homem que iria mudar a minha vida. O homem que iria fazer de mim a mulher mais feliz deste mundo! Valeu a pena esperar. Eu só penso em ti, só tenho vontade de te ver, de te abraçar, de te beijar. Só quero estar contigo, sentir-te perto de mim. Sentir o teu cheiro. Sentir os teus lábios nos meus. Olhar-te nos olhos. Sentir que sentes o mesmo que eu. Sentir-me nas nuvens. Quando estou contigo, por vezes penso que estou a sonhar. Tu fazes-me sonhar. Como nunca ninguém o fez antes. Eu confio em ti, como nunca confiei em ninguém. Tu aceitas-me como eu sou. Tu dás-me segurança, amor, carinho e proteção. Tu transmites-me todas as coisas bonitas deste mundo. Tu fazes-me sentir como eu nunca me senti antes. Tu dás-me a volta a cabeça e ao coração. Contigo eu sinto o amor. Eu nunca o tinha sentido antes. Até tu apareceres! Contigo eu aprendi a amar. Eu sinto que és tu a pessoa certa para mim. É contigo que eu quero partilhar tudo. É contigo que eu quero partilhar os momentos mais importantes. Contigo sinto-me bem, aliás muito bem! O tempo passa rápido demais quando estamos juntos. Quem me dera pará-lo quando estou contigo… Tenho imenso medo de te perder. Não sei explicar. Tenho medo que um dia te canses de mim. Tenho medo de não ser aquilo que queres ou aquilo precisas. Tenho medo de não ser o suficiente para ti. Tenho medo de estragar tudo. Sim tenho medo. Tenho medo porque te amo, e porque tu és muito importante para mim. E sobretudo porque não quero que saias mais da minha vida. Não me deixes nunca, porque eu já não consigo viver sem ti! Já não consigo imaginar-me sem ti, não consigo pensar em perder-te! Tu és tão especial, eu sou a rapariga com mais sorte neste mundo por te ter do meu lado. Eu agora sou tua, e de mais ninguém. E tu és meu. Não vou desistir de nós. E eu sei que tu também não vais desistir. Desculpa às vezes esta minha maneira de ser, e por vezes não te mostrar aquilo que sinto. Desculpa. Mas não duvides nunca dos meus sentimentos por ti. Eu amo-te, e disso eu tenho a certeza! E quero que também tenhas a certeza disso e nunca duvides! Faz 2 meses que estamos juntos. E eu só quero que continue por muitos mais meses, anos até! Quero que continues do meu lado e eu do teu, quero continuar a sentir isto tudo que sinto, quero partilhar contigo todos os momentos, quero ser a mulher que muda a tua vida, quero continuar a ser feliz contigo, e quero continuar a fazer-te feliz!
Amo-te David Alexandre Mós Garcia! <3

                                                                                                                                           01.09.2013   
Nicole Cardoso Carvalho  

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

What Are Words?

De que nos servem as palavras proferidas pelas pessoas que nos abandonaram quando mais precisávamos? O que são realmente essas palavras ditas com tanta convicção e certeza? De que me servem essas promessas, essas juras, se agora estou aqui sozinha, sem ninguém para me secar as lágrimas? Sem ninguém para me abraçar bem forte, sem ninguém para me dar apoio e transmitir um pouco de segurança? O que são as palavras se as pessoas não as sentem quando as dizem? Que importância tem um aglomerado de letras? Aglomerado esse proclamado de tal forma hipnotizante, como se de uma música de embalar se tratasse. Mas, essas frases outrora pronunciadas, calorosas no instante, mas gélidas e traiçoeiras no seu fundamento mais essencial, deixam-me um grande vazio na alma. Apenas me trazem à tona sentimentos amargurados. Desilusão, mágoa. Não entendo. Se não são verdadeiras, se não são sentidas, para quê exprimi-las? Essas malditas palavras sem qualquer razão de ser? Para quê? Poucas são as pessoas que quando falam, sentem. Que quando prometem, cumprem. Que depois da teoria, passam à prática. Poucas (ou quase nenhumas) são as pessoas que cujas palavras são posteriormente comprovadas nas atitudes que tomam. Infelizmente é no mundo em que vivemos. Não! Correção: infelizmente, é no que o ser humano se tornou.

(Nicole Carvalho)

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

A tua partida. Um começar de novo.

Não quero reconhecer que o teu fim sucedeu ontem. Porque o teu desaparecimento dói. Não, eu não quero aceitar. Não, eu não quero admitir que a tua partida tenha sido tão repentina, tão dolorosa. Foste importante para mim, e se não o sabes, devias saber. Estejas onde estiveres, só te quero dizer que foste um capítulo da minha vida. Mas não foste apenas “mais um capítulo”. Fizeste-me esquecer as coisas más da minha vida e fizeste-me sorrir por momentos. Fizeste-me sentir especial. Agora, agora choverão caudais de água carregados de mágoa e desilusão. Cairão lágrimas dos meus olhos que desaparecerão no vazio da minha alma. Um dia, quando a dor da tua perda não se fizer sentir tão aguda, eu irei conseguir encontrar-me novamente. Fechar o teu capítulo e começar um novo. Por agora, resta-me fazer o teu luto. Só assim conseguirei seguir em frente. As recordações de nós ainda estão vivas. Os momentos passados contigo, ainda que poucos, repetem-se na minha mente como cenas de filme em câmara lenta. A tua imagem teima em acompanhar-me. O som da tua voz ecoa dentro do meu espírito como se de um disco riscado se tratasse. O espectro de ti chega mesmo a cruzar-se comigo. É tão estranho. Uma mistura de sensações. Um turbilhão de sentimentos antagónicos. Mas isso não muda nada, porque eu sei que não voltarás. Sei que a tua partida é definitiva. Por isso, eu estou a aprender a lidar com a tua ausência. E um dia ela já me será indiferente. Um dia conviverei com a ideia de que exististe, deixaste a tua marca e desapareceste. E isso já não me afetará mais. Serás apenas mais uma memória no meio de muitas. Nem boa nem má. Apenas uma memória. E assim me despeço, adeus.

(NicoleCarvalho)

domingo, 9 de setembro de 2012

Caí numa ilusão e morri na tua indiferença.

As despedidas mais dolorosas são aquelas que não são ditas nem nunca explicadas. E tu foste embora sem qualquer aviso. Sem dizer adeus. Sem uma explicação. Entraste na minha vida devagarinho, foste ocupando o teu lugar de maneira discreta, prudente. Foste ganhando a minha confiança. Conseguiste arrancar-me sorrisos há muito tempo adormecidos. Com o tempo foste derrubando muros que me impediam de ser feliz. Muros tão altos que eu construí à minha volta e que barravam a entrada a qualquer pessoa que fosse. Muros que pouca gente tinha ousado enfrentar. Mas tu fizeste-o. De uma maneira tão simples e complexa ao mesmo tempo. Tiveste paciência, foste tolerante. Agiste de uma maneira tão natural, tão espontânea, que eu senti que era tudo verdadeiro. Senti que podia confiar, acreditar. Mas, e agora? Esta tua atitude faz com que eu pense que tudo não passou de uma ilusão minha. Mas… para que te deste a tanto “trabalho”? Não entendo. Simplesmente não consigo encontrar uma explicação plausível. Porquê a paciência, porquê a espera, porquê as coisas bonitas que me dizias, porquê todos os gestos carinhosos, os olhares? Foi tudo teatro? Mentiras? Neste momento tudo me leva a crer que sim. A tua atitude faz-me pensar assim. Mas no fundo ainda procuro uma razão, um porquê. Se calhar é uma perda de tempo. Mas eu sou teimosa. Eu sempre resisti e sempre tentei manter uma certa distância. Só que com o passar do tempo, tu fizeste-me acreditar que valia a pena não resistir mais e dar uma oportunidade. E uma intuição cá dentro dizia-me que estava a fazer o que era certo. Um pressentimento que me dizia “vai em frente, vale a pena, podes confiar”. E eu confiei. E acreditei. E senti-me bem, senti-me tão feliz. Talvez possa ter falhado na parte de o demonstrar, admito. Mas sabes bem o porquê, eu fui sincera e sempre te expliquei o porquê de certas atitudes da minha parte.
Mas agora, tudo acabou. Nem mais uma palavra proferida, nem mais um beijo partilhado, nem mais um carinho haverá. Tudo acabou, e de uma forma que me magoou e ainda magoa quando invades o meu pensamento. Não entendi a tua atitude. E continuo sem entender. Talvez nunca venha a entender. Só sei que, se as coisas acabaram, podiam ter acabado de outra forma. Porque este fim faz-me tanta confusão. Baralha-me, perturba-me. Acho que não é justo, mas como toda a gente diz “a vida é injusta”. Não tinhas o direito de “desaparecer” assim. Não tinhas o direito de o fazer, principalmente depois de teres feito tudo para que me afeiçoasse a ti. Não tinhas esse direito, principalmente depois de saberes o que representavas para mim. Tantas perguntas pairam nesta minha mente inquieta. Perguntas que não obtêm uma resposta que as silencie. Eu fiz alguma diferença na tua vida? Afinal, o que fui para ti? Um mero passatempo? Porquê a indiferença, o desprezo? Porquê este fim? Simplesmente, e resumindo: porquê? Mas este porquê não terá qualquer resposta. O que me resta agora é seguir em frente. Já chorei o que tinha a chorar. Prometi a mim mesma que não derramaria nem mais uma lágrima por ti. E é o que farei.

(NicoleCarvalho)

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Perfeição imperfeita.

Durante toda a minha vida tentei ser perfeita. Aos olhos de algumas pessoas até o consegui ser. O tempo foi passando e eu sempre fui “a melhor aluna”, “a mais bem comportada”, “a mais responsável”, “a filha exemplar”, etc etc. Mas, de que me valeu isso? No fundo no fundo, nunca me senti bem assim. É demasiada pressão. As pessoas habituaram-se à minha “perfeição” e se alguma vez eu escorregasse e falhasse, era o fim do mundo. Não é normal. Eu também sou um ser humano, como qualquer outro. Tenho direito a errar. Tenho o direito de explodir de vez em quando. Mas não. Acho que esse ideal de perfeição ficou de tal maneira entranhado na minha pessoa e na minha mente que era algo que eu não conseguia nem consigo evitar. Desenvolvi uma defesa tão grande e forte que não me permite ser como qualquer pessoa normal. Construí muros tão altos que não deixo ninguém entrar. Acho que também nunca ninguém ousou ultrapassá-los. Não desabafo, não falo sobre o que sinto, e por vezes chego mesmo ao ponto de não sentir. Não choro à frente de ninguém, mesmo que esteja a morrer por dentro. Não quebro perante ninguém. Guardo tudo para mim. Assim ninguém me poderá julgar, e continuarei a ser “a mais forte que supera tudo com um sorriso nos lábios”. Tornou-se um hábito responder “está tudo bem” quando o mundo à minha volta se está a desmoronar. E mais, tudo isto, sorrindo. Não me deixo envolver demasiado com as pessoas. Afinal, só nos traz sofrimento. Pelo menos é ao que eu tenho assistido ultimamente. Não conheço a célebre e tão falada sensação de “amar e ser amada”. Nunca tive essa oportunidade, se calhar porque não quis. Ou porque assim estava destinado. Mas no fundo acho que foi mesmo o meu lado (demasiado) racional que impediu que isso acontecesse. Porque tenho medo de errar e ser rejeitada. O medo de errar é tão grande e doentio que não arrisco e permaneço à margem de mim mesma. Sou uma pessoa cheia de complexos. Demasiados. Uma pessoa constrangida consigo própria. E isso não me deixa aproveitar a vida como devia ser. Não me deixa desfrutar. Não me deixa relaxar. Não me deixa envolver com as pessoas. E arranjo sempre uma maneira, uma desculpa para me afastar. Ou uma forma qualquer de afastar as pessoas de mim. Mas, terei culpa? Não terá sido o facto de exigirem tanto de mim que fez com que me tornasse assim? Tensa, complexada, vazia. Infeliz. Não terá sido a busca incessante pela perfeição que fez de mim a pessoa que sou hoje? Alguém cujo lado racional supera tudo e mais alguma coisa. Alguém a quem o medo vence sempre. Alguém que deixa escapar oportunidades de ser feliz. Alguém que simplesmente não acredita que vale a pena sentir. Será que existe alguém capaz de quebrar o gelo em que me tornei?

(NicoleCarvalho)

quarta-feira, 13 de junho de 2012

O que sentes? Nada.

Foi um mero acaso. Mas fez-me pensar. Fez-se uma luzinha. Li algo que fez com que chegasse a uma conclusão. Conclusão essa que fez tantos outros factos sobre mim terem sentido. Acho que desliguei o meu lado emocional. Simplesmente não sinto. Não deixo os sentimentos virem à superfície, não me permito a mim mesma sentir. Não o faço conscientemente. É mecânico, automático. Sou uma pessoa tão vazia. Uma pessoa fria. Desprovida de qualquer sentimento, seja ele bom ou mau. Mas principalmente bom. E precisamente quando estou quase quase a sentir algo, fujo. Não deixo o sentimento invadir-me. E arranjo uma desculpa qualquer. E se calhar magoo pessoas. Tenho medo. Sou cobarde. Sou fraca. Porque as pessoas fortes não são aquelas que fogem dos sentimentos e que não sofrem. Mas sim aquelas que se permitem sentir, são aquelas que sofrem e que depois conseguem erguer-se perante a dor. Se calhar eu já o fiz, se calhar eu já fui forte. Mas agora já não. Agora opto pelo caminho mais fácil. Fecho-me dentro da minha solidão-escudo. A única coisa que possuo é uma tristeza profunda, se é que se pode chamar tristeza. Acho que nem chega a sê-lo. É apenas um estado de espírito que nem eu própria compreendo. Apatia. Acho que preciso de ajuda, mas nem isso sou capaz de pedir. Ou se calhar nem isso sou capaz de aceitar. Tenho receio que ninguém me perceba, tenho medo que pensem que sou uma doida varrida qualquer que não tem mais nada que fazer da vida a não ser criar problemas onde eles não existem. Se me perguntarem o que sinto neste momento, a minha resposta é simples e rápida. Tem quatro letras, começa com N e acaba com A. Eu preciso de voltar a acreditar, acreditar que vale a pena sentir.

(NicoleCarvalho)

terça-feira, 15 de maio de 2012

segunda-feira, 30 de abril de 2012

SOS.


Agora que tomei a mais que árdua decisão de te deixa ir, que decidi tentar apagar este sentimento que nutro por ti, que me mentalizei que isto que sinto não me faz bem algum, tu tornaste-te uma presença assídua no meu subconsciente. Porquê? A tua imagem teima em perseguir-me quando não tenho qualquer domínio sobre o meu corpo e mente. Insistes e persistes em entrar no meu pensamento. Fizeste-me bem, num determinado momento da minha vida, mas agora isto está a consumir-me. Tudo porque sei que não é mútuo, nunca foi nem nunca será. E porque eu sei que estás feliz e a seguir com a tua vida. Mas porquê a insistência em aparecer quando eu não tenho poder de decisão? Não é justo. Quando tenho opção de escolher, quando tenho esse domínio para decidir, eu prefiro deixar-te fora do meu pensamento. O que nem sempre é fácil, mas vou conseguindo. Vou-me mantendo ocupada e distraída, assim eu sei que vou conseguindo ficar bem aos poucos. Mas, quando não tenho qualquer autoridade sobre o meu consciente nem sobre aquilo que atravessa a minha “mente adormecida” tu encontras aí uma oportunidade, a ocasião ideal para a invadir. E eu sinto-me tão bem enquanto isso acontece. Sinto-me tão bem quando escuto a melodia da tua voz. Quando admiro o brilho do teu olhar. Quando o teu sorriso me faz sorrir também. Mas é uma sensação traiçoeira, porque não é real. É apenas um sonho, uma ilusão. E quando acordo, sinto um vazio enorme. E sinto que não é justo. Sinto que não mereço, depois de todo o esforço e dificuldade em manter-te longe do meu pensamento no dia-a-dia. Não posso continuar agarrada a algo que não existe, nunca existiu nem nunca irá existir. Alguém sabe como me ajudar? É uma emergência.


(NicoleCarvalho)